Ensaio em Cancun - Yoji e Chihiro
Compartilhe
Essa é uma daquelas histórias inesperadas que me fez refletir muito.
Recentemente viajei para fazer o casamento em Cancun da Camila e do Rafael. No segundo dia em que estava lá, fui dar uma volta pelo hotel, ver onde aconteceria a cerimônia, possíveis lugares pra foto... e cruzei com um casal oriental com trajes de noivos fazendo fotos deles mesmos com um celular e um tripé. O noivo posicionava o celular, ligava o timer e saia correndo pra fazer a pose pra foto. Eu vi aquilo e continuei a fazer o que estava fazendo, mas voltei a cruzar com o casal. Aí eu me ofereci pra tirar algumas fotos com o celular deles.
Depois de algumas fotos, fiquei pensando que eu poderia fazer mais, afinal, estava com meu equipamento ali. Mostrei meu equipamento, me apresentei como fotógrafo, disse que estava ali pra registrar um casamento e me ofereci pra fazer algumas fotos de presente pra eles. Eles até suspeitaram um pouco, achando que eu ia querer tirar algum dinheiro deles, mas deixei claro que ia mandar as fotos sem cobrar nada.
E foi assim que eu conheci o Yoji e a Chihiro. Eles são do Japão e estavam em Cacun para a lua de mel. Eles não iam passar todos os dias da viagem ali, iam ficar somente dois dias e, debaixo de um sol escaldante, estavam tentando registrar essa viagem especial. Ficamos cerca de 40 minutos juntos e, apesar de eles aparentarem estar bastante cansados por causa do calor (o Yoji me contou que não estão nada acostumados com isso), eles toparam tudo que esse fotógrafo maluco sugeriu. E mesmo o horário não sendo o mais adequado para as fotos (era perto do meio-dia), deu tudo certo e eu pude fazer algumas fotos pra eles guardarem de recordação.
E por que eu resolvi contar tudo isso? Porque a gratidão que o casal demonstrou por mim foi inesquecível. Minha intenção aqui não é mostrar que fiz caridade, que sou bondoso ou algo do tipo. Mas, às vezes, a gente esquece que pequenos atos que podemos fazer no dia a dia são capazes de fazer a diferença na vida das pessoas. Depois disso ele me encontrou no Facebook e até baixou o WhatsApp pra poder manter contato comigo. São esses atos, as pessoas que eu cruzo e os lugares por onde passo que vão alimentando a minha alma de felicidade. E isso tudo me faz ser cada dia mais grato pela profissão que escolhi.
Recentemente viajei para fazer o casamento em Cancun da Camila e do Rafael. No segundo dia em que estava lá, fui dar uma volta pelo hotel, ver onde aconteceria a cerimônia, possíveis lugares pra foto... e cruzei com um casal oriental com trajes de noivos fazendo fotos deles mesmos com um celular e um tripé. O noivo posicionava o celular, ligava o timer e saia correndo pra fazer a pose pra foto. Eu vi aquilo e continuei a fazer o que estava fazendo, mas voltei a cruzar com o casal. Aí eu me ofereci pra tirar algumas fotos com o celular deles.
Depois de algumas fotos, fiquei pensando que eu poderia fazer mais, afinal, estava com meu equipamento ali. Mostrei meu equipamento, me apresentei como fotógrafo, disse que estava ali pra registrar um casamento e me ofereci pra fazer algumas fotos de presente pra eles. Eles até suspeitaram um pouco, achando que eu ia querer tirar algum dinheiro deles, mas deixei claro que ia mandar as fotos sem cobrar nada.
E foi assim que eu conheci o Yoji e a Chihiro. Eles são do Japão e estavam em Cacun para a lua de mel. Eles não iam passar todos os dias da viagem ali, iam ficar somente dois dias e, debaixo de um sol escaldante, estavam tentando registrar essa viagem especial. Ficamos cerca de 40 minutos juntos e, apesar de eles aparentarem estar bastante cansados por causa do calor (o Yoji me contou que não estão nada acostumados com isso), eles toparam tudo que esse fotógrafo maluco sugeriu. E mesmo o horário não sendo o mais adequado para as fotos (era perto do meio-dia), deu tudo certo e eu pude fazer algumas fotos pra eles guardarem de recordação.
E por que eu resolvi contar tudo isso? Porque a gratidão que o casal demonstrou por mim foi inesquecível. Minha intenção aqui não é mostrar que fiz caridade, que sou bondoso ou algo do tipo. Mas, às vezes, a gente esquece que pequenos atos que podemos fazer no dia a dia são capazes de fazer a diferença na vida das pessoas. Depois disso ele me encontrou no Facebook e até baixou o WhatsApp pra poder manter contato comigo. São esses atos, as pessoas que eu cruzo e os lugares por onde passo que vão alimentando a minha alma de felicidade. E isso tudo me faz ser cada dia mais grato pela profissão que escolhi.